domingo, 25 de abril de 2010

círculo de névoa

o sem sentido de seguir o que sinto
me enluva no nao discernir

caminho metade
a passos largos
sonhos imensos
tão intensos
em seus rastros

procuro aberta
porta
linha reta

explosão de idéias
insatisfação aceita
grito mudo
a me cortar
em partes de partes
a me desfigurar

sábado, 17 de abril de 2010

vida/luamenina


Sinto meu viver no acreditar *
poesiaíntimafeminina
lirismo, sinto o meu expressar
confuso a diferentes sinas

dias tão bons de nem se acreditar
sentimentos que não meço
nem procuro explicar

Garota dos versos
Sente o cheiro da noite
e se apaixona pelo luar

domingo, 11 de abril de 2010

Esperança

Esperar a hora da dança
O sino soar
É a arte de fechar os olhos
e acreditar

Energia
Está na luz do dia
Na lança do olhar
A pura sincronia
Que o Universo nos dá

IRA FEMININA

Percebo seu medo
de cara lavada
Esfacela-se a cara
dá direito ao tapa
grito de palavra
solto no ar
E, estática na espera
Para não te atacar

Me incomoda a presença
E te estranho em ausência
A não suportar
Crer em velhas crenças
De ti/me apaixonar

sábado, 3 de abril de 2010

Lados compondo a vastidão

Quanto mais me conheço
Desconheço
O outro lado de mim
Que se modifica
Mistifica

Nasce
E brota outro e outro
Enfeitiça o salão
Contradiz
No meio de tanta vastidão
Camaleandonando-se ou será que não?
Porém totalmente são

Heis que surge o entorpecido
Como criança lança o seu grunido
Lindo indo visto
Rindo ou será sorrindo?
Expressando o já espremido

Expresso
Adversos sentidos
Confusos
Aflitos e dispersos pelo vagão
Que já não se sabe se está no início ou no meio
Fim creio que não
e o creio

Muito ainda surge
Nessa contramão
Dos, dos, dos
Que ainda vão
É de impressionar ver
Tanta gente
Sem discernir a luz do verbo ser

Jovem Cometa

Abra os olhos
Cara azul estrela
Se mostre, se veja
Nos veja

Geração progresso
Acredita na Arte Brasil
Com suas cores mil
Se mexa, nos mexa
Não esqueça

Violão, pandeiro, tamborim
Gaita, viola, chorinho
Paixão, País cara metade
E ele chorou sorrindo

Labirinto




Palavras certas, perfume distinto
Heis que me perco em um labirinto
Na pura eloquencia do sonhar

Sinfonicamente andando
Vou seguindo, vou jogando
Tantas formas, tantas cores
Mistas ao vento
E quantos amores
Em um único soprar

Seu sorriso vem vindo
Entre os meus olhos seguindo
A te embalar magicamente, o lugar

Duo

Mil vozes clamam
O favor da atenção
E logo se inflamam
Sufocando a aparição

Se o exigido
Nada mais é que o pedido
-Permiso!
-À vontade, se sinta a vontade querido!
faz parte de mim
aquele sonho que não se parte
qualquer coisa que parece que
não se acabe

música, essência, melodia
minha alegria
junto a tua aventura
vira poesia