segunda-feira, 30 de maio de 2011

acompanhada do vento




acreditando na beleza do vento
o meu vento começou a sorrir
os sentimentos da alma

e nasceu em mim
uma flor bonita
do campo do medo
distinta das outras
porque tinha segredos
na mistura das cores
que a sua pétala trazia

a ingratidão
que me causava arrepios
eu esquecí
quando o frio do vento
limpou minha pele
renovando a experiência
me arrepiando o gosto
me corando de expressão

com minha ventania acesa
e perfume de flor
peculiar levesa
que o vento bordou

sábado, 14 de maio de 2011

No som do vôo




odeio quando subo alto
como um pássaro bonito
e alcanço o melhor lugar
que os meus olhos querem estar

e depois caio
eu caio sem explicação
eu caio sem o menor motivo
e o desnível me choca
e não consigo mais parar de cair
machucando a minha pele
já ferida no rosto
nao quero o espelho
e fico detestando meus vôos
me inclinando a protestos
procurando a felicidade
detonada na regra do jogo