segunda-feira, 30 de maio de 2011

acompanhada do vento




acreditando na beleza do vento
o meu vento começou a sorrir
os sentimentos da alma

e nasceu em mim
uma flor bonita
do campo do medo
distinta das outras
porque tinha segredos
na mistura das cores
que a sua pétala trazia

a ingratidão
que me causava arrepios
eu esquecí
quando o frio do vento
limpou minha pele
renovando a experiência
me arrepiando o gosto
me corando de expressão

com minha ventania acesa
e perfume de flor
peculiar levesa
que o vento bordou

2 comentários:

Roberto B. disse...

taciana, obrigado pela visita, pelas palavras elogiosas e por tudo mais!

bom, eu não uso guarda-chuva, faço questão de frisar isso bem, porque não quero mesmo proteção, quero que caia tudo para um dia não cair mais.

beijos e obrigado!

Srt . Vasconcelos disse...

Adorei o texto, fez-me sentir numa manhã de outono, ventando muito *-*