sábado, 14 de maio de 2011

No som do vôo




odeio quando subo alto
como um pássaro bonito
e alcanço o melhor lugar
que os meus olhos querem estar

e depois caio
eu caio sem explicação
eu caio sem o menor motivo
e o desnível me choca
e não consigo mais parar de cair
machucando a minha pele
já ferida no rosto
nao quero o espelho
e fico detestando meus vôos
me inclinando a protestos
procurando a felicidade
detonada na regra do jogo

3 comentários:

Melina Coury disse...

Desculpe a demora, múltiplas atividades me permitem pouco.

Vamos dar um up nisso?

Beijo e obrigada pelas visitas e comentários.

Ensinando um anjo avoar

Freio o teu vôo em queda,
legislo e ajudo a burlar,
o que choca e incomoda,
faremos jogral deste jogo,
até que regras te agradem.

Assopro a tua lembrança,
e estalo em tua memória,
com asas a anja não cai!
- Paira, plana sobre nós.

De toda explicação decline,
evite do espelho, a quebra,
das feridas, poupe a pele,
faremos nós o nosso jogo.

Brinque com tuas palavras,
ame quanto mais subir alta,
carrega felicidade na face,
e que só te possa alcançar,
olhos de quem, te quer bem.

Melina Coury

Ani Braga disse...

Adorei o poema...
Tão lindo e delicado.

Beijos
Ani

Renata Lobo disse...

Lindo!!
Hoje tô me sentindo assim. O desnível também me choca.
Bjo