odeio quando subo alto
como um pássaro bonito
e alcanço o melhor lugar
que os meus olhos querem estar
e depois caio
eu caio sem explicação
eu caio sem o menor motivo
e o desnível me choca
e não consigo mais parar de cair
machucando a minha pele
já ferida no rosto
nao quero o espelho
e fico detestando meus vôos
me inclinando a protestos
procurando a felicidade
detonada na regra do jogo
3 comentários:
Desculpe a demora, múltiplas atividades me permitem pouco.
Vamos dar um up nisso?
Beijo e obrigada pelas visitas e comentários.
Ensinando um anjo avoar
Freio o teu vôo em queda,
legislo e ajudo a burlar,
o que choca e incomoda,
faremos jogral deste jogo,
até que regras te agradem.
Assopro a tua lembrança,
e estalo em tua memória,
com asas a anja não cai!
- Paira, plana sobre nós.
De toda explicação decline,
evite do espelho, a quebra,
das feridas, poupe a pele,
faremos nós o nosso jogo.
Brinque com tuas palavras,
ame quanto mais subir alta,
carrega felicidade na face,
e que só te possa alcançar,
olhos de quem, te quer bem.
Melina Coury
Adorei o poema...
Tão lindo e delicado.
Beijos
Ani
Lindo!!
Hoje tô me sentindo assim. O desnível também me choca.
Bjo
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