segunda-feira, 12 de julho de 2010

venda nos olhos


e de repente, é como se estivesse em uma corda, a manobras psíquicas de se equilibrar. já não reconheço o caminho, tendo que administrar as minhas quedas. me fazer respirar, para não exagerar nos sonhos. para não se entregar nos vícios de extremos que me proponho. é se diminuir crescendo. se tornar uma dimensão. estou andando, de olhos fechados, para que meu instinto possa me guiar. nada teria graça se fosse diferente disso. venda nos olhos.

equilíbrio
ou algo sinistro
semelhante a isto
de seguir sem apoiar
          retira                                o que sobra
tira de dentro
o que te afoga
para voltar a caminhar