e de repente, é como se estivesse em uma corda, a manobras psíquicas de se equilibrar. já não reconheço o caminho, tendo que administrar as minhas quedas. me fazer respirar, para não exagerar nos sonhos. para não se entregar nos vícios de extremos que me proponho. é se diminuir crescendo. se tornar uma dimensão. estou andando, de olhos fechados, para que meu instinto possa me guiar. nada teria graça se fosse diferente disso. venda nos olhos.
equilíbrio
ou algo sinistro
semelhante a isto
de seguir sem apoiar
retira o que sobra
tira de dentro
o que te afoga
para voltar a caminhar
5 comentários:
Se eu pudesse ler de olhos fexados, com certeza me sentiria andando em uma corda, de olhos vendados de verdade.
Seu texto me trás para dentro de seu espaço privativo, lindo, continue escrevendo.
Adorei. Estou na mesma corda, equilibrando-me. Quanto ao seu comentário lá no meu blog: perfeito! Não é poeta apenas aquele que escreve poesia, mas também quem lê poesia, ama poesia e enxerga a poesia da vida.
beijos e parabéns pelo texto!
Bom ter vc aqui, pena que já estou sem tinta para desenhar .
Eu sempre estou de meias nessa corda bamba...
belo texto!
Obrigada pela visita,
beijos
Mile
O interessante é o desconhecido, conhecer o caminho realmente na prática. Olhos vendados.
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