domingo, 10 de outubro de 2010

sonhando o descobrimento


estou andando
estou seguindo
o meu instinto

me seguindo dentro de mim

em meu desespero
de eterna demora
desespero que agora
me entorpece a nao correr

as portas nao vejo
o caminho é sem fim
e me perco
entre paredes apertadas
entreesmagada
entre as palavras
e sentimentos
e o meu nada

e movimento
todo meu instinto
e nao me distinguo
do que escrevo e vejo
do que falo e penso
viajo em meus pensamentos
e moro em minhas palavras
paradas
em m o v i m e n t o
misturadas
contornadas
transformadas
em moinhos de vento

ilusionada
a realidades
vivendo as fábulas
de uma cabeça
de sonhador em descobrimento

2 comentários:

Srt . Vasconcelos disse...

Oi querida, primeiramente o texto ficou lindo. Mistura de psicose com tranqüilidade, foi muito bom ler.
E em segundo, obrigado, muito obrigado pela força. É ruim perder alguém pra sempre e isso ainda dói muito. Mais sabemos que agora as pessoas que se foram estão descansando, melhor que a gente aqui :)
bjs obrigado por passar lá!

Sandro Mangueirense disse...

Poema lindo, singelo, cheio de doçura ,sensibilidade e ao mesmo tempo nos causando uma reflexão. Parabéns!
Encontrei seu blog numa comunidade de escritores, e não pude deixar de ler o observar que vc de fato tem talento. EU tenho um blog e através de uma parceria estamos promovendo um concurso literário. FIcaria muito feliz se vc visitasse o site para conhecer melhor a proposta, e se possível nos presentear com sua participação. Um grande abraço e sucesso!

www.nacaoverdeerosa.com.br